quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

NATAL COM DIGNIDADE

Passeio pelas ruas… de uma qualquer cidade e… desgosto-me!

Desgosta-me o carnaval, o burlesco da parafernália de objectos sem gosto, em que transformaram a simplicidade de uma mensagem de amor.

Não se trata de poupar, de conter, de não gastar, aproveitando o reutilizável; trata-se essencialmente de faltar, consecutivamente, ao respeito á fé e aos valores que alicerçam a vida de milhões de portugueses.

Desde tachos, panelas, sinalética estúpida, guarda chuvas que piscam, tudo serve para criarem “objectos modernaços” que pretendem assinalar e comemorar uma data que se quer de festa mas, ao mesmo tempo e essêncialmente, de respeito e de simplicidade:

Quando param com esta necessidade de afirmação de uma modernidade já desusada e patética?Onde está a luz que ilumina o berço do Menino?

Onde está a mensagem de Quem nasceu para morrer por nós?

Onde está a simplicidade da mensagem de Natal?

Teria sido mais digno e adequado á época, a presença de uma simples luz, acesa, em cada praça, de cada cidade, iluminando um presépio.

Teria sido mais digno e… muito mais barato!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

ALGUMA LUZ SOBRE A ORIGEM DOS ÁRABES E DOS JUDEUS


Quem são os filhos de Abraão?


Um esclarecimento bíblico sobre a descendência árabe


Por Jeferson Dias, do projeto MAHABBA


Os muçulmanos, com aproximadamente 1,3 bilhões de adeptos, são encontrados em centenas de grupos étnicos diferentes ao redor do mundo e, possivelmente, três quarto das pessoas do mundo muçulmano não possuem antecedentes árabes. Contudo, o estilo de vida e cultura árabe de Maomé influenciou profundamente o islamismo.


A herança bíblica árabe é geralmente esquecida ou desconhecida por muitos. Talvez saibamos que Ismael se tornou um príncipe árabe e o fundador de muitas tribos árabes, porém, nosso conhecimento sobre a herança bíblica árabe é superficial.


Abraão é o pai de todos os que crêem. De acordo com as promessas de Deus, cada um é bendito ou maldito, dependendo da sua relação com o pai da fé. Ao longo da história, cristãos, judeus e muçulmanos buscam ostentar seu vínculo com o pai da fé.


A Bíblia é uma grande fonte de informações a respeito das genealogias árabes. E os árabes são um povo semita (descendentes de Sem), tanto quanto os judeus (Gn 10.21-32).Segundo algumas fontes de pesquisa, existem, no mínimo, três tipos de árabes no Oriente Médio: os jotanianos (da linhagem de Jotão, filho de Gideão), os ismaelitas (da união de Abraão com Hagar) e os queturaítas (da união de Abraão com Quetura).Todos querem pertencer à família de Abraão. Mas todos os árabes são descendentes de Ismael? Quem são os verdadeiros filhos de Abraão? Os árabes que afirmam ser descendentes de Abraão por meio de Ismael também estão incluídos nas promessas de bênçãos?

Vejamos o que a Bíblia diz.


A família de Abraão


Não podemos subestimar a importância de Abraão para as três grandes religiões monoteístas do mundo. Jesus era chamado “filho de Davi, filho de Abraão” (Mt 1.1). O Alcorão menciona Maomé como alguém achegado a Abraão (Surata 3.68).Deus chamou Abraão para sair de sua terra, dos seus parentes e dos seus pais, para uma terra que ele não tinha idéia de onde seria. E o prêmio da obediência, as bênçãos, seria endereçado a ele e a todas as nações da terra (Gn 12.1-3). A bênção ou a maldição dos povos dependia da posição que Abraão tomasse. A porta da restauração da humanidade perdida foi aberta com o “sim” dado pelo profeta a Deus.


Foi difícil para Abraão meditar sobre a bênção aos seus descendentes, visto que ele e sua esposa estavam idosos e, aos do patriarca, a possibilidade de ter um filho tinha se esgotado. Deus disse que seu filho seria o herdeiro, porém, a paciência de Sara se esgotou primeiro e, “tentando ajudar a Deus”, pediu a Abraão para tomar a serva egípcia Hagar para que a descendência de Abraão fosse iniciada (Gn 16.2). Abraão, que tinha 86 anos de idade, teve um momento de fraqueza, chegando a ponto de concordar que realmente deveria “fazer alguma coisa” para que a promessa de Deus se cumprisse.


Obviamente, esse “não” era o caminho que Deus planejara para dar uma descendência numerosa a Abraão. Imediatamente, começaram os problemas. Sara, a legítima esposa, passou a ser desprezada aos olhos de sua serva Hagar quando esta constatou a gravidez. Sara, então, culpa Abraão, que se isenta da responsabilidade deixando a escrava nas mãos de sua esposa que, por sua vez, maltrata tanto a escrava que Hagar decide fugir para o deserto com o filho.


Com a fuga da escrava, parecia que a história tinha se encerrado, mas Deus não abandonaria Hagar. Ele a amava e também a seu filho. O amor de Deus socorre Hagar no deserto. Um anjo é enviado para ajudá-la e convencê-la a voltar para as tendas de Abraão. Deus dá um nome para o filho da escrava: Ismael, que significa “Deus ouve”. Realmente, Deus ouviu o choro de Hagar!


A escrava obedeceu a Deus e voltou para sua senhora, permitindo que Abraão vivesse ao lado de Ismael. Enquanto o menino crescia, Abraão se alegrava, crendo que a promessa de Deus se cumpriria por intermédio daquele menino, porém, a surpresa bateu à porta daquela família. O filho da promessa ainda estava por vir e não seria filho de uma escrava, mas da própria Sara, ainda que, fisiologicamente, fosse algo impossível. Deus não tinha se esquecido da promessa. Nasceu Isaque e, agora, Ismael tinha um rival. Apesar de Isaque ser o filho prometido, isso não diminuía a tremenda bênção sobre Ismael. Ismael deveria ser abençoado, ser frutífero, multiplicar-se, não apenas de maneira normal, mas “extraordinariamente”. Ele seria pai de doze príncipes e não se tornaria apenas uma nação, mas “uma grande nação”.


1A descendência de IsmaelAssim como houve doze patriarcas em Israel e doze filhos de Naor (Gn 22.20), assim também Ismael, considerado por muitos o patriarca dos árabes, gerou doze príncipes árabes.Uma característica marcante na vida de Ismael era que ele seria como um “homem bravo” (ACF), “jumento selvagem” (NVI) (Gn 16.12). Ismael haveria de ser forte, selvagem e livre, e de trato difícil, desprezando a vida na cidade e amando sua liberdade a ponto de não ser capaz de viver com ninguém, nem com seus próprios parentes.


Ismael não desapareceu das páginas da história sagrada e muito menos ficou sem bênção, meramente por não pertencer à linhagem de Israel. Deus tinha um lugar e um destino reservados para ele. O Messias, da linhagem de Isaque, também seria o Salvador dos demais descendentes de Abraão e de todas as famílias da terra. Entretanto, os descendentes de Ismael se tornaram inimigos ferrenhos de Israel, descendentes de Isaque (Sl 83.1-18). E permanecem assim até os dias de hoje.


2A Bíblia cita os doze filhos de Ismael e afirma que seus descendentes se estabeleceram na região que vai de Hávila a Sur (região Leste do Egito e região Norte do deserto de Sinai), na direção de quem vai para Assur (Assíria, região Norte do Iraque). Abraão habitou por um tempo nessa região. Foi também a habitação dos amalequitas e de outras tribos nômades (Gn 25.18; 1Sm 15.7; 27.8). Além da Bíblia, os assentamentos, como, por exemplo, os de Quedar, Tema, Dumá e Nebaiote também são conhecidos, há mais de dois milênios.


Nebaiote, o filho mais velho de Ismael, que, em hebraico, significa “frutificação”, era chefe tribal árabe (1Cr 1.29). Sua descendência continuou a ser conhecida por esse nome (Gn 17.20; 25.16). Uma curiosidade histórica é o fato de que a terra de Esaú ou Edom finalmente caiu sob o controle da posteridade de Nebaiote. Esse clã árabe era vizinho do povo de Quedar. Ambos os nomes aparecem nos registros de Assurbanipal, rei da Assíria (669-626 a.C.). Embora alguns estudiosos rejeitem a idéia, possivelmente eles foram os antepassados dos nabateus.


Os nabateus eram um povo árabe cujo reino se expandiu, no passado, até Damasco, capital da Síria, um país árabe. Perto do século 4o a.C., eles estavam firmemente estabelecidos em Petra, que atualmente é um sítio arqueológico, com ruínas e construções magníficas, localizado na Jordânia, que também é um país árabe.


Quedar, o segundo filho de Ismael, em hebraico significa “poderoso”. Alguns estudiosos dizem que essa palavra significa “negro” ou “moreno”, uma referência aos efeitos da radiação solar na pele das pessoas que habitam os desertos quentes do Sul da Arábia, onde vivem os beduínos. O interessante é que, no livro de Cantares de Salomão (1.5), a esposa diz que “é morena como as tendas de Quedar”. No Antigo Testamento, o termo Quedar é usado genericamente para indicar as tribos árabes — beduínos (Ct 1.5; Is 21.16,17; 42.11; 60.7; Jr 2.10; Ez 27.21). No Salmo 120.5, Quedar e Meseque se referem, metaforicamente, a certas tribos bárbaras. Eram negociantes, numerosos em rebanhos e camelos. Alguns deles eram ferozes e temidos guerreiros. Jeremias predisse o julgamento de Quedar, dando a entender que seria destruído por Nabucodonosor (Jr 49.28,29). Após serem destruídos parcialmente por Nabucodonosor e Assurbanipal, eles diminuíram em números e em riquezas e se dissolveram em outras tribos árabes. Os estudiosos muçulmanos, ao reconstruírem a genealogia de Maomé, fazem-no descendente de Abraão, de Ismael, por meio de Quedar. Sam Shamoun, apologista cristão, nega que Maomé seja descendente direto de Ismael, baseado em pesquisas geográficas e étnicas.


3Em face de tudo isso, parece claro que a descendência de Ismael apresentou traços culturais, raciais e lingüísticos com algumas linhagens árabes existentes nos dias de hoje. Além disso, as próprias evidências históricas fortalecem a idéia de que os árabes são descendentes de Ismael, mas isso não significa afirmar que a totalidade dos árabes é descendente de Ismael.


Outras descendênciasDescendentes de JotãoAlguns árabes se referem a si mesmos como descendentes de Jotão (os árabes lhe chamam de Kahtan) e uma das tribos mais famosas que descendiam dele era Sabá, da qual os descendentes fundaram o reino de Sabá, no Iêmen, incluindo a renomada rainha de Sabá (chamada pelos árabes de Bilquis). A visita dessa rainha a Jerusalém, durante reinado de Salomão, é um exemplo de como o povo de Deus teve influência das “arábias”, mesmo nos tempos do Antigo Testamento. Salomão escreveu um dos salmos messiânicos (Sl 72), parcialmente, tendo Sabá em mente (veja os versículos 10 e 15). Jesus falou positivamente sobre a rainha de Sabá (Mt 12.42).


Aparentemente, pelo menos algumas das tribos semíticas adoravam o Deus de Sem, mesmo sem conhecê-lo inteiramente.Descendentes de LóNo final do capítulo 19 de Gênesis, observamos o aparecimento de duas linhas genealógicas, os moabitas e os amonitas.Os moabitas foram descendentes de Ló e sua filha mais velha (Gn 19.30-37). Eles eram arrogantes e inimigos de Israel, mas Deus estava, mais uma vez, usando os babilônios como medida disciplinadora. Isaías (Capítulos15 e 16) e Jeremias (Capítulo 28) predisseram a queda de Moabe e a redução de um povo arrogante a um povo débil. Os moabitas viveram em sítios vizinhos aos seus irmãos amonitas.


Os amonitas eram descendentes de Amon, filho mais novo de Ló (Gn 19.38) e da sua filha mais jovem. Em Juízes 3.13, lemos que esse povo se mostrou hostil para com Israel. Uniu-se em ataque combinado a Israel com outros adversários do povo de Deus. A capital deles era Rabá. Posteriormente, essa cidade tomou o nome de Filadélfia, em honra a Ptolomeu Filadelfo. Atualmente, chama-se Aman, capital da Jordânia. A língua deles era semítica. Hoje, todas aquelas regiões são árabes.


4 A raça amonita desapareceu misturada com outras raças semitas.Embora não seja possível afirmar com precisão, podemos supor, juntamente com muitos estudiosos em genealogias, que há uma grande possibilidade de alguns árabes de hoje serem descendentes não somente de Ismael, mas também de Ló.


Descendentes de EsaúEsaú, da linhagem de Isaque, teve como uma de suas esposas Maalate ou Basemate, irmã de Nebaiote, da linhagem de Ismael (Gn 28.9; 36.3). As “crianças de Isaque” estavam se misturando com as “crianças de Ismael”, nascendo assim outra linhagem genealógica. Com isso, nasce Reuel, que gerou Naate, Zerá, Samá e Mizá (Gn 36.13). Certamente, muitos árabes hoje apresentam suas genealogias oriundas dessa estranha, mas verdadeira fusão.


Outra descendência de Abraão


Depois que Isaque se casou com Rebeca, Gênesis 25 diz que Abraão desposou outra mulher, Quetura, e com ela teve outros filhos. Abraão, já em idade avançada, criou outra família! Todos os filhos de Quetura, eventualmente, tornaram-se chefes das tribos árabes. Uma dessas tribos era Midiã; os midianitas se opuseram ao Israel do profeta Balaão, porém, nem todos os midianitas eram contra os hebreus. Moisés se casou com Zípora, a filha de Jetro (Êx 2.16-22), que também era chamado de sacerdote de Mídia. Jetro reconhecia o Deus verdadeiro e até mesmo deu bons conselhos a Moisés que agradaram a Deus (Êx 18). Os midianistas, certamente, tiveram alguma revelação de Deus por intermédio de seu pai, Abraão.


Portanto, vemos claramente que os árabes em geral, que reivindicam ter Abraão como pai, certamente pertencem à mesma família e estão ligados a Israel.


A revista Veja apresentou uma reportagem em que as várias populações judaicas não apenas são parentes próximas umas das outras, mas também de palestinos, libaneses e sírios. A descoberta significa que todos são originários de uma mesma comunidade ancestral, que viveu no Oriente Médio há quatro mil anos. Em termos genéticos, significa parentesco bem próximo, maior que o existente entre os judeus e a maioria das outras populações. Quatro milênios representam apenas duzentas gerações, tempo muito curto para mudanças genéticas significativas. O resultado da pesquisa é coerente com a versão bíblica de que os árabes e os judeus descendem de um ancestral comum, o patriarca Abraão.


5Os árabes de hoje e as bênçãos dadas à descendência de AbraãoPor conveniência, definimos os árabes como o povo que fala o árabe, como língua mãe, e que vive na península arábica e regiões circunvizinhas. Hoje, existem diferentes tipos de etnias dentro da região árabe. Algumas nações se tornaram árabes, pois foram arabizadas, como o Sudão e a Somália. Outras realmente descendem das linhagens dos antepassados. Mas, afinal, os ismaelitas (filhos de Ismael) são os árabes de hoje?


Flávio Josefo, historiador judeu, declara que Ismael é pai da nação árabe, conforme crêem os árabes. Segundo Josefo, não podemos descartar a profecia de Isaías, que diz que os ismaelitas adorarão o Messias.


6Raphael Patai, um judeu, declara em seu livro, Semente de Abraão, que o termo “árabe” está contido nas mesmas inscrições com o termo “Quedar”, filho de Ismael, no século 9 a.C., nas epígrafes assírias. Patai também encontrou provas que mostram que os árabes foram sinônimos dos “nabateus”, descendentes de Nebaiote.


Em verdade, o mundo árabe hoje é oriundo de um mosaico de etnias, haja vista as diferentes genealogias formadas no decorrer da história. Talvez, Mahmud, Hassan ou quaisquer outros árabes, sejam descendentes de Ismael, por intermédio da descendência de Nebaiote ou Quedar, ou até mesmo por Ló, ou pela nova família de Abraão com Quetura. Não podemos também descartar a possibilidade de os árabes serem descendentes da fusão entre as crianças de Isaque com as de Ismael ou até mesmo por intermédio de Jotão. Em todas essas possibilidades, encontramos a genética do pai Abraão.


A promessa de Deus a Abraão foi clara e específica: “O seu próprio filho será o seu herdeiro” (Gn 15.4). Mas a grande questão é a seguinte: esta promessa de descendência deve ser entendida em termos raciais ou espirituais?


O apóstolo Paulo esclarece a questão em sua carta aos gálatas: “Ora, as promessas foram feitas a Abraão e a seu descendente. A Escritura não diz:

E a seus descendentes, como falando de muitos, mas como de um só: E a teu descendente, que é Cristo” (Gl 3.16).Todas as promessas feitas a Abraão são cumpridas em Jesus. É por meio do maior Filho de Abraão, Jesus, que a bênção falada em Gênesis alcançará os povos do mundo. A linhagem racial se torna minúscula quando sabemos que podemos ser herdeiros de Abraão, ainda que não sejamos árabes ou judeus.Jesus nasceu no tempo determinado por Deus (Gl 4.4), como o “descendente” de Abraão. A relação que temos com Jesus se torna fator determinante se pertencemos realmente a Deus ou não.


Paulo resume isso definitivamente ao declarar: “Se vocês são de Cristo, são descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa” (Gl 3.26,27, 29).


Louvamos a Deus, pois milhares de árabes encontraram Jesus nestes últimos tempos. E na Bíblia, além dos versículos já mencionados, existem muitos outros que nos dão a esperança de que os árabes, eventualmente, serão salvos. Isaías 60.6,7 relata sobre um tempo em que a glória do Senhor será manifestada: “A multidão de camelos te cobrirá, os dromedários de Midiã e Efá [os descendentes de Abraão por intermédio de Quetura]; todos virão de Sabá [descendentes de Jotão]; trarão ouro e incenso e publicarão os louvores do SENHOR. Todas as ovelhas de Quedar [descendentes de Ismael] se reunirão junto de ti; servir-te-ão os carneiros de Nebaiote; para o meu agrado subirão ao meu altar, e eu tornarei mais gloriosa a casa da minha glória”.


Finalmente, quando olhamos para o Novo Testamento, lá estavam os árabes no dia de Pentecoste (At 2.11). Deus, realmente, quer que sua mensagem alcance os árabes, porque Allahu Mahabba — “Deus é amor”.Temos de acreditar que Deus salvará os árabes, seja qual for a sua descendência. Que os milhões de árabes possam ser realmente inseridos na descendência espiritual de Abraão, por intermédio de Jesus, e que a igreja evangélica seja capaz de reconhecer e compreender as promessas dirigidas a esse povo.


O nascimento de Ismael“Ora Sarai, mulher de Abrão, não lhe dava filhos, e ele tinha uma serva egípcia, cujo nome era Agar.“E disse Sarai a Abrão: Eis que o SENHOR me tem impedido de dar à luz; toma, pois, a minha serva; porventura terei filhos dela. E ouviu Abrão a voz de Sarai.“Assim tomou Sarai, mulher de Abrão, a Agar egípcia, sua serva, e deu-a por mulher a Abrão seu marido, ao fim de dez anos que Abrão habitara na terra de Canaã.

“E ele possuiu a Agar, e ela concebeu; e vendo ela que concebera, foi sua senhora desprezada aos seus olhos.“

Então disse Sarai a Abrão:

Meu agravo seja sobre ti; minha serva pus eu em teu regaço; vendo ela agora que concebeu, sou menosprezada aos seus olhos; o SENHOR julgue entre mim e ti.“E disse Abrão a Sarai: Eis que tua serva está na tua mão; faze-lhe o que bom é aos teus olhos. E afligiu-a Sarai, e ela fugiu de sua face. E o anjo do SENHOR a achou junto a uma fonte de água no deserto, junto à fonte no caminho de Sur.“E disse: Agar, serva de Sarai, donde vens, e para onde vais? E ela disse:

Venho fugida da face de Sarai, minha senhora. Então lhe disse o anjo do SENHOR: Torna-te para tua senhora, e humilha-te debaixo de suas mãos.“Disse-lhe mais o anjo do SENHOR: Multiplicarei sobremaneira a tua descendência, que não será contada, por numerosa que será.“Disse-lhe também o anjo do SENHOR: Eis que concebeste, e darás à luz um filho, e chamarás o seu nome Ismael; porquanto o SENHOR ouviu a tua aflição.“E ele será homem feroz, e a sua mão será contra todos, e a mão de todos contra ele; e habitará diante da face de todos os seus irmãos.“E ela chamou o nome do SENHOR, que com ela falava: Tu és Deus que me vê; porque disse: Não olhei eu também para aquele que me vê?“Por isso se chama aquele poço de Beer-Laai-Rói; eis que está entre Cades e Berede.“E Agar deu à luz um filho a Abrão; e Abrão chamou o nome do seu filho que Agar tivera, Ismael.“E era Abrão da idade de oitenta e seis anos, quando Agar deu à luz Ismael” (Gn 16.1-16)Notas de referência:1 FROESE, Arno.Conflito em família no Oriente Médio. www.chamada.com.br2 MCCURRY, Don. Esperança para os muçulmanos. Ed. Descoberta, p.8-23, 1999.3 SHAMOUN, Sam. Ishmael is not the father of Muhammad. www.answering-islam.org4 The Arabs in Bible Prophecy. www.chrisadelphia.org/archive/arabs.html517/5/2000, p. 86.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

SANCHO: TRÊS MESES



sexta-feira, 30 de setembro de 2011

O TOBIAS / SANCHO
















Tem sete semanas. Ainda não sei se vai chamar-se Sancho ou Tobias; um dos dois será. Entretanto, o Gaspar, lá de onde nos esteja a ver, vai ficar certamente feliz e contente por ter um amiguinho tão meigo, traquinas e brincalhão, lá em casa. Ele sabe que nunca será esquecido, nem o seu lugar substituído ou ocupado:


É um amiguinho novo, que será igualmente amado e que ocupará outro lugar no meu coração, que é suficientemente grande para lá caberem os dois...










GOVERNO DISCUTE NOVO USO PARA O FUTURO MUSEU DOS COCHES

in "Público"
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À intensa polémica que gerou a anunciada saída do Museu Nacional dos Coches do picadeiro de Belém para novas instalações, projectadas pelo brasileiro Paulo Mendes da Rocha na mesma zona de Lisboa, vem agora juntar-se um novo episódio: no âmbito de uma reflexão mais alargada sobre a frente ribeirinha da cidade, o Governo está a debater o uso a dar a este edifício orçado em 40 milhões de euros, em construção desde Fevereiro.

"A minha preocupação neste momento é encontrar uma solução global para a frente Tejo", disse ontem ao PÚBLICO Miguel Relvas, ministro Adjunto dos Assuntos Parlamentares, que tem a seu cargo o processo de extinção da empresa criada em 2008 pelo então primeiro-ministro José Sócrates para a requalificação da zona ribeirinha de Lisboa (o desaparecimento da Frente Tejo SA foi anunciado em Julho). O novo Museu Nacional dos Coches era apresentado pelo anterior governo socialista como uma peça-chave desta revitalização.

Para contribuir para o debate sobre a zona, Relvas levou para uma reunião que teve há um mês com o presidente da câmara de Lisboa, António Costa, e o secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, uma pergunta: "Por que não ponderar a hipótese de dar ao edifício outro uso?" Nada está, no entanto, decidido, disse ontem fonte do governo. Por isso, vão realizar-se mais reuniões.

Segundo várias fontes ligadas à Cultura ouvidas ontem pelo PÚBLICO, que preferiram manter-se anónimas, em cima da mesa estará a eventual criação de um museu da viagem e da língua, uma proposta que já antes fora avançada para outros edifícios daquela zona: o Mosteiro dos Jerónimos (onde está o Museu Nacional de Arqueologia, MNA) e o Museu de Arte Popular.

A ideia de um museu com base na Expansão começou por ser defendida pelo escritor Vasco Graça Moura (que foi eurodeputado pelo PSD e presidente da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses) e, mais recentemente, pela historiadora de arte Raquel Henriques da Silva, que foi também directora do instituto dos museus.

Num cenário de profunda contenção orçamental, as mesmas fontes defendem que na origem do debate deverão estar também os elevados custos de manutenção dos coches no espaço criado pelo Pritzker de 2006 (o mais alto prémio que um arquitecto pode desejar). E dizem que é a mesma falta de dinheiro que leva a Secretaria de Estado da Cultura (SEC) a ter ainda em análise a transferência do MNA para a Cordoaria Nacional.

Obra continua
Contactado pelo PÚBLICO, Paulo Mendes da Rocha, 82 anos, preferiu não prestar declarações, remetendo qualquer esclarecimento sobre o assunto para o Governo português. A SEC não se pronunciou, nem o Turismo de Portugal, entidade de onde parte o financiamento da obra (31 milhões de euros provenientes da concessão do Casino de Lisboa, embora os últimos custos divulgados ascendam a 38,8 milhões). João Brigola, director do Instituto dos Museus e da Conservação, que tutela os Coches, disse ontem que não tinha recebido "qualquer informação oficial sobre a questão".

Apesar dos atrasos iniciais, a obra está a decorrer como previsto, disse ontem António Capinha, do gabinete de comunicação da Mota Engil, empresa responsável pelos trabalhos.

A confirmar-se a mudança de finalidade, o projecto de Mendes da Rocha deverá ter grandes alterações, uma vez que os coches têm especificidades de exposição muito concretas e exigem, por isso, um edifício à sua medida: basta pensar que ganham em ser vistos de todos os lados e no espaço que é preciso para que dêem a volta sempre que for preciso restaurá-los ou mudá-los de lugar.

O museu que está planeado, e cuja conclusão foi anunciada para o fim deste ano, prevê a exposição de 80 coches da colecção portuguesa, uma das melhores do mundo.




com Ana Henriques





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Finalmente algum juízo, na imensidão de espaço vazio que existe na cabecinha de alguns patetas pseudo intelectuais, que louvaram e apoiaram esta iniciativa, onde Potugal esbanjou mais 40 (não eram 30?), milhões... A Merkel perde a paciência com esta cambada? Pudera!!!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

CONVÉM RELEMBRAR A HISTÓRIA...


Alemanha "rainha das dívidas"

O historiador Albrecht Ritschl evoca hoje em entrevista ao site de Der Spiegel vários momentos na História do século XX em que a Alemanha equilibrou as suas contas à custa de generosas injecções de capital norte-americano ou do cancelamento de dívidas astronómicas, suportadas por grandes e pequenos países credores.

Ritschl começa por lembrar que a República de Weimar viveu entre 1924 e 1929 a pagar com empréstimos norte-americanos as reparações de guerra a que ficara condenada pelo Tratado de Versalhes, após a derrota sofrida na Primeira Grande Guerra. Como a crise de 1931, decorrente do crash bolsista de 1929, impediu o pagamento desses empréstimos, foram os EUA a arcar com os custos das reparações.

A Guerra Fria cancela a dívida alemã

Depois da Segunda Guerra Mundial, os EUA anteciparam-se e impediram que fossem exigidas à Alemanha reparações de guerra tão avultadas como o foram em Versalhes. Quase tudo ficou adiado até ao dia de uma eventual reunificação alemã. E, lembra Ritschl, isso significou que os trabalhadores escravizados pelo nazismo não foram compensados e que a maioria dos países
europeus se viu obrigada a renunciar às indemnizações que lhe correspondiam devido à ocupação alemã.

No caso da Grécia, essa renúncia foi imposta por uma sangrenta guerra civil, ganha pelas forças pró-ocidentais já no contexto da Guerra Fria. Por muito que a Alemanha de Konrad Adenauer e Ludwig Ehrard tivesse recusado pagar indemnizações à Grécia, teria sempre à perna a reivindicação desse pagamento se não fosse por a esquerda grega ficar silenciada na sequência da guerra civil.

À pergunta do entrevistador, pressupondo a importância da primeira ajuda à Grécia, no valor de 110 mil milhões de euros, e da segunda, em valor semelhante, contrapõe Ritschl a perspectiva histórica: essas somas são peanuts ao lado do incumprimento alemão dos anos 30, apenas comparável aos custos que teve para os EUA a crise do subprime em 2008. A gravidade da crise grega, acrescenta o especialista em História económica, não reside tanto no volume da ajuda requerida pelo pequeno país, como no risco de contágio a outros países europeus.

Tiram-nos tudo - "até a camisa"

Ritschl lembra também que em 1953 os próprios EUA cancelaram uma parte substancial da dívida alemã - um haircut, segundo a moderna expressão, que reduziu a abundante cabeleira "afro" da potência devedora a uma reluzente careca. E o resultado paradoxal foi exonerar a Alemanha dos custos da guerra que tinha causado, e deixá-los aos países vítimas da ocupação.

E, finalmente, também em 1990 a Alemanha passou um calote aos seus credores, quando o chanceler Helmut Kohl decidiu ignorar o tal acordo que remetia para o dia da reunificação alemã os pagamentos devidos pela guerra. É que isso era fácil de prometer enquanto a reunificação parecia música de um futuro distante, mas difícil de cumprir quando chegasse o dia. E tinha chegado.

Ritschl conclui aconselhando os bancos alemães credores da Grécia a moderarem a sua sofreguidão cobradora, não só porque a Alemanha vive de exportações e uma crise contagiosa a arrastaria igualmente para a ruína, mas também porque o calote da Segunda Guerra Mundial, afirma, vive na memória colectiva do povo grego. Uma atitude de cobrança implacável das dívidas actuais não deixaria, segundo o historiador, de reanimar em retaliação as velhas reivindicações congeladas, da Grécia e doutros países e, nesse caso, "despojar-nos-ão de tudo, até da camisa".

BICHO DA MADEIRA? USE XYLOPHENE


O melhor para erradicar pragas de bicho da madeira, causadores de enormes buracos que põem em causa a segurança e resistência das estruturas...

Específico para pragas existentes em Institutos, Fundações e Empresas Públicas existentes em todo o território nacional...




segunda-feira, 19 de setembro de 2011

VOLTAR ÁS ORIGENS? PORQUE NÃO?

Casos como o Freeport, Moderna, BPN, Quinta do vale da Rosa, Casa Pia, caso Maddie, desvios para off shores, cursos de filosofia, idas para Cabo Verde, assassinatos de velhinhas ricas, buracos escondidos e omitidos e mais e mais, parece passarem ao lado da maioria dos portugueses... Isso que interessa?

Ontem, fui almoçar, como faço todos os dias... Mas o Domingo é especial:
Queria estar sossegado, discretamente sentado numa esplanada...

Passava das quinze horas. De repente, debaixo de um magnífico sol, de uma igualmente fantástica tarde, começou uma enchente de pessoas, iguais, quase clonadas; pareciam-me todos CR7's. Olhava, pasmava, esfregava os olhos e persistia em não acreditar:
O exagero das marcas salientes nas roupas, nos óculos, nos sapatos, nos cintos... No exagero da pose, da soberba com que chegavam, moçoilos e moçoilas, de chave na mão, do Tdi, que iam deixando quase em frente á porta, amontoados, mesmo ao lado da cadeira, para que todos víssemos de quem eram:
Mal estacionado, em cima do passeio, que importa?

Eram alemães, suecos, dinamarqueses? Cidadãos de países ricos, cultos e com desenvolvimento sustentado? Não, esses pelintras vão de transportes públicos e de bicicleta para o trabalho! Muito mais importantes que esses povos; eram só cultos e ricos portugueses, pois então. Que outros poderiam ser?

Uma pessoa nem se sente bem…

Discutem por um lugar, não passam, não deixam passar, mal dispostos, correm em atropelos para uma mesa, uma cadeira é disputada no ar... Oferecem pancada á esquerda e á direita. Mandam em tudo...

Tudo é artificial, armado, psicadélico, musculoso, depilado, luzidio, bronzeado num tom quase torrado… Todo este teatro burlesco, meticulosamente preparado umas horas antes, em frente ao espelho, para gastar numa fugaz e efémera tarde de Domingo, mas que importa? O importante é que ali, no calor daquela tarde, mais uma assim passada, para que os outros vejam, são os senhores do mundo. Aí de quem lhes desfaça este sonho real.

O país definha, está em risco, hipotecado e desgraçado? Os políticos omitem, roubam, vendem-se? Na ânsia de querem mostrar o que não são, muitos portugueses (os tais bons), esquecem-se do estado miserável, patético e boçal, a que estão reduzidos…

E eu, estou farto disto, de lutar por causas que nada dizem á maioria das pessoas, que as acham desnecessárias, percas de tempo, que não vão dar em nada. Cada dia que passa e mais penso, mais certeza tenho que no fundo, só temos aquilo que merecemos:

Voltar aos socos, ás calças com fundilhos e com cordas a apertá-las e, decididamente, aos carros de bois, se bem que todos teriam uma chapa Tdi pregada nas traseiras?

Voltar ás origens? Porque não?

É esse o nosso lugar; é esse o nosso fim!



terça-feira, 13 de setembro de 2011

GASPAR

...E já lá vão dois meses... Cheio de saudades tuas, amigo

sábado, 13 de agosto de 2011

GASPAR

Amigalhaço, há um mês que partiste...


sexta-feira, 12 de agosto de 2011

PM BRITÂNICO PROMETE COMBATER A "CULTURA DO MEDO"

PM britânico promete combater "cultura de medo"
Londres, 11 ago (Lusa)

PM britânico promete combater "cultura de medo"
Londres, 11 ago (Lusa) - O primeiro-ministro britânico prometeu hoje lutar contra a "cultura de medo" no Reino Unido numa comunicação na Câmara dos Comuns, reunida em sessão extraordinária para discutir as circunstâncias dos motins dos últimos dias.
David Cameron prometeu que o governo está a "atuar com firmeza" para restaurar a ordem em Londres e nas outras cidades onde foram registados distúrbios nos últimos dias.
"Não permitiremos que uma cultura de medo exista nas nossas ruas", enfatizou.
Cameron acrescentou que fará "o que for necessário para restaurar a lei e ordem e reconstruir as nossas comunidades".
O chefe de governo reiterou que "nada deve ser afastado" no combate à violência, incluindo limitações a redes sociais e meios de comunicação usados para organizar os ataques.
David Cameron adiantou ainda que serão estudados exemplos como a cidade norte americana de Boston quanto a formas de combater gangues de delinquentes.
"Esta é a altura para o nosso país se unir", exortou.
"Para as pessoas que respeitam a lei e seguem as regras, e que são a grande maioria neste país, eu digo que a resposta começou, que vamos proteger-vos. Se tiveram o ganha-pão ou propriedades danificadas, iremos compensar-vos", prometeu.
"À minoria sem lei, os criminosos que levaram o que puderam", avisou: "Vamos atrás de vocês, vamos encontrar-vos, vamos processar-vos e vamos castigar-vos. Vão pagar pelo que fizeram".
Cameron afirmou que é necessário "mostrar ao mundo, que assistiu chocado, que os responsáveis pela violência a que vimos nas nossas ruas não são de forma alguma representativos do nosso país ou da nossa juventude".
"Precisamos de mostrar-lhes que conseguimos lidar com a nossa sociedade fraturada", continuou, "e restaurar um sentimento mais forte de moralidade e responsabilidade".

BM

Lusa/fim

A propósito:

Numa nota, que escrevi há uns dias, questionei sobre a origem destes tumultos que deflagraram, agora em Londres, mas que já tinham tido inicio em França, passaram pela Grécia e estenderam-se ao Norte de África e Médio Oriente. Questionei o assunto por o entender extremamente complexo, indo muito para além da mera contestação social, politica e económica.
A deflagração sistemática de focos de violência, num preparado e coordenado timing, com cariz de guerrilha urbana e de motim, pressupõe uma organização ou uma coordenação com objectivos defenidos:
As pessoas, aproveitados que sejam certos momento de maior tensão e de descontentamento, fácilmente são levadas a estes excessos, aliás como se tem comprovado nos países onde estes se têm verificado.
Esta notícia, lida nas entrelinhas, começa a provar isso mesmo:
Qual será a melhor forma de implementar medidas restritivas sem que estas, á luz da opinião pública, pareçam imorais, anti-democráticas e mesmo ilegais? Não será pôr a própria opinião pública a desejar que essas medidas sejam implementadas?
E para isso, basta que tais medidas, visem repôr a segurança pública hipotéticamente perdida:
Lembram-se das ideias de Sarkozi a seguir aos motins registados em França? Conforme já disse, no campo dos direitos, das liberdades e das garantias, preparem-se que o que aí vem não vai ser um osso fácil de roer...


quinta-feira, 11 de agosto de 2011

CIRQUE DU SOLEIL - PENÍNSULA DE YUCATÁN



Lindas imagens de um lugar que recordo com saudade e emoção

AVENIDA PINTADA SEM AUTORIZAÇÃO


http://cimjn.newspaperdirect.com/epaper/viewer.aspx

terça-feira, 26 de julho de 2011

We are NOT in the Moody`s | Moody`s, avalia isto!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

ADEUS MEU AMIGO...




6 de Fevereiro de 1998,
13 de Julho de 2011.

Foste leal, foste meigo e carinhoso, foste teimoso e persistente; foste tu.
A tua vontade era estar sempre perto de mim:
Muitas vezes não pude estar; outras, não consegui.
Muitas, também não te entendi...
Gaspar, de entre todos os amigos, foste dos maiores e melhores!
E como se faz com os maiores amigos, guardam-se para sempre no coração.
Quando, no Domingo, fomos os dois ver o pôr-do-Sol para a praia, mesmo fraco e vagaroso no andar, nada faria supor que, dois dias depois, me iria despedir de ti para sempre;
o teu orgulho, não te permitiu continuar a existir de uma forma menos digna e alegre. Eu não me teria importado; mas tu não quiseste.
Desse dia e de outros, igualmente belos, ficam os bons momentos que passámos juntos.
E foi isso que também me ensinaste; todos os bons momentos, devem agarrar-se e serem vividos intensamente porque podem não voltar a repetir-se, mesmo que tudo, até a vida, pareça imutável: Mais uma lição que me deste...
Adeus amigalhaço... Ah e... "o gato, onde está o gato"?

quarta-feira, 6 de julho de 2011

NA COMEMORAÇÃO DO SEU CENTENÁRIO, A REPÙBLICA DEIXA DE SER DAS BANANAS E PASSA A LIXO

Somos nós e mais ninguém os grandes responsáveis pelo estado a que chegámos; só nos pusemos a jeito de permitir que aqueles, cujo trabalho diário é o de serem abutres, nos devorem a carcaça.
Tenho vergonha? Tenho sim e muita; mas é vergonha da corja de pseudo políticos, pseudo competentes que, com despesismos e imatura governação, nos deixaram cair neste abismo. E não foi por falta de avisados concelhos...
Quanto ao efeito sobre a venda da divída nos mercados, esta,antes de ir ao mercado, está vendida ; esta descida não a afectará.

O objectivo parece ser mais preverso; a desvalorização do preço da compra das empresas públicas que verão o seu valor muito diminuído. Os tais dos abutres, ao serviço dos seus clientes, fazem bem o seu papel; nós é que não soubemos fazer o trabalho de casa em condições...

terça-feira, 5 de julho de 2011

PETIÇÃO SOBRE AS TERRAS DA COSTA DE CAPARICA

Assine,clicando no título.

CONGRESSO DE REABILITAÇÃO DO PATRIMÓNIO ARQUITECTÓNICO E EDIFICADO - CASCAIS

Site do Congresso em Cascais:
http://www.inditech.es/fundacion/congreso/index.htm

terça-feira, 21 de junho de 2011

O FIM POLÍTICO DE FERNANDO NOBRE

Alguém acreditou que Fernando Nobre seria eleito para presidente da AR?
Alguém acredita que Pedro Passos Coelho, não podia ter imposto políticamente, a sua vontade á mesa das negociações?
A verdade é que com esta "conveniente" votação, se livrou de um monte de problemas internos e de um "morto politico" que já não lhe servia para nada.
Paulo Portas, não poderia ter aceite o "engulho", com base no superior interesse da nação?
Com esta votação, salvou a face, aparece como um "homem de palavra", elimina Nobre, fazendo a vontade a alguns sectores do PP e abre concensualmente a porta para a eleição para uma mais interessante personagem.
O fim politíco de Nobre, acontecido o actual cenário político, estava há muito traçado...

terça-feira, 7 de junho de 2011

NUNES DE CARVALHO



O bisavô Benigno Manuel Maria Nunes de Carvalho, á sua direita, a primeira rapariga sentada, mnha avò Elvira Maria, á sua esquerda, minha tia Nene, rodeado por todos os seus filhos.
Foi fundador e proprietário da Casa Editora Nunes de Carvalho, com sede na rua dos Poiais de São Bento, em Lisboa.
Os Nunes de Carvalho, cuja origem é Viseu, vêm para Lisboa no séc XVIII, na pessoa de meu 5º avô, D.or António Maria Nunes de Carvalho, bacharel formado em Leis, Juiz de Fóra e advogado da Casa da Suplicação.
Do canto superior direito para a esquerda:
Tio Artur, tia Julieta, tia Judite, tia Ofélia, tio Herbert, avò Bibi, tio Manuel, tio Francisco, bisavô e tia Nene.
Ano aproximado da foto: 1915

terça-feira, 31 de maio de 2011

LEGISLATIVAS 2011

Estou cansado de vos ouvir…
Desiludido com esta infernal barulheira, desta patética campanha; parece que caí no meio de um arraial minhoto, na pista dos "carrinhos de choque" ou em cima dos trens de cozinha da barraca da venda "Leva isto tudo por 20 euros":
Campanha esvaziada de valores, de soluções e de discursos consistentes; suportada exclusivamente pelo discurso barato, pela acusação gratuita, pela arrogância generalizada, pelos beijinhos e cumprimentos não sentidos, distribuídos com uma mentirosa á vontade, aos pacotes, ao tosco do "povo" das ruas e ás peixeiras encardidas de cheiro dos mercados. Campanha pensada á terceiro mundo, quase exclusivamente marcada e sustentada por uma “inovadora” distribuição de flyers, bandeirinhas e canetas rascas...
Meus senhores, depois de se terem positivamente c. para o superior interesse nacional, pondo-o na gaveta; depois de se terem diplomaticamente engalfinhado todos para promoverem estas tão desejadas quanto absurdas eleições, onde se irão gastar aos cofres do Estado (o Estado ainda tem cofres?), perto de dezoito milhões de euros, ao menos tenham respeito pelos portugueses; não nos tratem como mentecaptos, digam-nos ao que vêm para, em consciência, podermos escolher o que convém para Portugal.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

FÓRUM CIDADANIA Lx CONTESTA ALTERAÇÕES EM PRÉDIO CLASSIFICADO


Uso do vidro na ampliação foi aprovada pelo vereador do Urbanismo

Movimento contesta alterações em prédio classificado( por Marisa Soares in Publico )

O Fórum Cidadania Lisboa apresentou queixa na Provedoria de Justiça e na Inspecção-Geral da Administração Local por causa das alterações ao projecto de requalificação do edifício situado no número 25 da Avenida da República, em Lisboa. O movimento cívico pede que seja reposta a estética original da fachada, por se tratar de um edifício classificado.

Em causa estão, por um lado, as ampliações, laterais e em altura, feitas em vidro e não em tijolo e cantaria como previsto no projecto aprovado em 2005 e na licença de construção aprovada em reunião de câmara, em Julho de 2008. O resultado é uma “aberração”, diz Paulo Ferrero, porta-voz do movimento, sublinhando que a alteração estética do edifício “contraria claramente” os pareceres iniciais do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (Igespar) e do Núcleo Residente da Estrutura Consultiva do Plano Director Municipal.

O projecto, a cargo da empresa Rui Ribeiro, previa a manutenção das fachadas e a respectiva ampliação procurando manter a linguagem arquitectónica. A técnica utilizada seria o pastiche, que consiste na colagem de diferentes estilos arquitectónicos. Este é, porém, um método “muito contestado” e “sem reconhecimento pelas cartas e convenções internacionais do património”, esclarece o gabinete do vereador do Urbanismo, Manuel Salgado.
Por isso, a proposta de alteração feita pelo promotor, com a colocação de vidro nos espaços ampliados, foi “muito bem recebida” pelo vereador, que aprovou o projecto num despacho de 13 de Abril deste ano. Segundo a autarquia, “o edifício mantém a sua proporção original nas fachadas, em contraponto com uma clara desproporção que resultava da ampliação feita através de pastiche”.

O Fórum Cidadania Lisboa critica ainda o facto de as alterações terem sido aprovadas durante a execução da obra directamente por Manuel Salgado. Por se tratar de um edifício incluído no Inventário Municipal do Património, o movimento entende que a discussão das alterações em reunião de câmara seria o “procedimento correcto”.

A câmara esclarece, por sua vez, que o vereador do Urbanismo tem, desde 12 de Novembro de 2009, competência para decidir sobre projectos em edifícios incluídos no Inventário Municipal do Património. Em 2008, quando foi aprovada a licença de construção, a competência para decidir sobre a execução deste tipo de projectos era da câmara municipal, pelo que a então vereadora Gabriela Seara teve de levar o assunto a reunião de câmara.




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Dos factos que interessam:
A intervenção efectuada leva a todo o tipo de interpretações e como é lógico, nem sempre as mais correctas.
Isso não tira nem põe o que anteriormente referi:
O que aqui foi feito, foi uma ampliação ilegal, em vidro, num edifício classificado.
As tais cartas e demais papeladas evocadas, são para intervenções que estejam dentro da legalidade, com os pareceres vinculativos e obrigatórios dos organismos competentes, nomeadamente do IGESPAR…

A tal Carta de Veneza, refere-se e passo a citar:

"Artº11º- Os contributos válidos das diferentes épocas referentes à edificação de um monumento devem ser respeitados, não sendo a unidade de estilo um objectivo a alcançar no decurso de um RESTAURO. Desde que um edifício comporte várias épocas sobrepostas, a evidência de uma época subjacente não se justifica senão a título excepcional e na condição de que os elementos eliminados tenham pouco interesse, de maneira a que a composição final constitua um testemunho de alto valor histórico, arqueológico ou estético e que
o seu estado de conservação seja aceitável. O juízo sobre o valor dos elementos em questão e a decisão sobre as eliminações a efectuar não podem depender unicamente do autor do projecto."
in Carta de Veneza.

Ora aqui, neste caso concreto, há que saber interpretar o que se lê:
Não estamos a tratar de um restauro mas, tão somente, de uma obra de fachada, onde o edifício perde a sua identidade; o que resulta desta intervenção, é pura e simplesmente um edifício novo com a manutenção da fachada. É uma obra de fachada; não é um restauro!
Assim, onde é que alguém aqui, neste caso concreto, pode aplicar o articulado da tal Carta?

Tanta ignorância e tanto seguidismo…

Se a ampliação “pastiche” é condenável pelas cartas internacionais, nada há que sustente estes projectos de “fachadismo”, estas ampliações espelhadas, que são produto das mais básicas e ultrapassadas soluções, para intervenções em edifícios com estas características arquitectónicas. Ainda por cima numa cidade com a insolação que Lisboa tem, numa altura em que um dos primeiros pressupostos de uma boa intervenção, deve ser pugnar por atingir a máxima eficiência energética possível.

É uma má intervenção no património arquitectónico existente e nem sequer consegue ser uma boa intervenção nova.
Resultado, uma miscelânea “insonsa” do pior…

terça-feira, 24 de maio de 2011

Risco da dívida espanhola cresce 18,5% numa semana - Economia - DN

Risco da dívida espanhola cresce 18,5% numa semana - Economia - DN

SOLOS EUROPEUS PERDEM ANUALMENTE PARA O BETÃO E ASFALTO, SUPERFÍCIE DO TAMANHO DE BERLIM

23.05.2011
Helena Geraldes


in "Público"

Todos os anos, os solos europeus perdem para o betão e asfalto uma superfície correspondendo ao tamanho da cidade de Berlim, uma tendência que a Comissão Europeia considera “insustentável”.

A expansão das cidades e das estradas – que impermeabiliza os solos - “compromete o legado de solos férteis e de aquíferos subterrâneos a deixar às gerações vindouras”, alerta hoje a Comissão Europeia em comunicado. De 1990 a 2000 perderam-se por dia na União Europeia 275 hectares de solos, o que representa mil quilómetros quadrados por ano. Metade desses solos está definitivamente impermeabilizada por edifícios, estradas e parques de estacionamento.

Esta tendência baixou para 252 hectares por dia nos últimos anos, segundo um relatório da Comissão apresentado hoje. Ainda assim, a taxa de perda de solos continua a ser preocupante. Entre 2000 e 2006, o aumento médio das superfícies artificiais na União Europeia foi de três por cento, tendo atingido 14 por cento na Irlanda e em Chipre e 15 por cento em Espanha.

Em Portugal, os autores do relatório sublinham que a expansão urbana massiva aconteceu, sobretudo a partir de 1990. O documento salienta a rede de estradas, “entre as mais densas da Europa, com o maior número de quilómetro por habitante e área”. As áreas mais afectadas pela impermeabilização ficam no litoral e nas regiões de Lisboa, Setúbal e Porto. No Algarve, o documento lembra que 30 por cento das habitações são casas de férias.

O relatório recomenda uma intervenção a três níveis: redução da impermeabilização do solo através de um melhor ordenamento, atenuação dos efeitos da impermeabilização – como por exemplo através da construção de coberturas verdes - e compensação da perda de solos de qualidade por acções noutras áreas.

“Dependemos dos solos para alguns serviços ecossistémicos fundamentais, sem os quais a vida na Terra desapareceria. Não podemos continuar a perder solos pavimentando-os ou construindo sobre eles. Tal não significa parar o crescimento económico ou deixar de melhorar as nossas infra-estruturas, mas exige maior sustentabilidade”, disse o comissário europeu para o Ambiente, Janez Potočnik.

Os resultados deste relatório serão incorporados num documento técnico da Comissão no domínio da impermeabilização do solo, que está a ser elaborado com a colaboração de peritos nacionais. O documento facultará às autoridades nacionais, regionais e locais orientações sobre boas práticas de redução da impermeabilização do solo e de atenuação dos seus efeitos, prevendo se que esteja concluído no início de 2012.

“A impermeabilização dos solos provoca a perda irreversível das funções biológicas do solo. Como a água não se pode infiltrar nem evaporar, aumenta a escorrência, originando por vezes inundações catastróficas. A paisagem fragmenta se e os habitats tornam-se demasiado pequenos ou demasiado isolados para sustentar determinadas espécies. Além disso, o potencial de produção alimentar das terras é perdido para sempre”, explica a Comissão. Segundo as estimativas do Centro Comum de Investigação da Comissão, a impermeabilização dos solos acarreta a perda anual de 4 milhões de toneladas de trigo.


http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1495505#

AINDA O ABATE DE LÓDÃOS NA RUA DONA ESTEFÂNIA...

Surgiu-me cá uma dúvida que gostava de ver esclarecida; o corte "cirúgico" das raízes dos lódãos, para colocar a fibra óptica, não poderá estar também na causa disto tudo?

E, se assim fôr, é o erário público a arcar com os custos dos abates e das replantações, fora o custo inerente á irresponsabilidade de uma obra, que destruíu património que era de todos?

terça-feira, 17 de maio de 2011

EUGÉNIO SALVADOR

De seu nome completo, Eugénio Salvador Marques da Silva, nasceu em 1908, em Lisboa, numa casa que ainda hoje é pertença da família.




Eugénio Salvador


Aqui, nesta fotografia, com o equipamento do Benfica, onde jogou como extremo esquerdo.


Na RTP, tributo a Eugénio Salvador:

http://tv1.rtp.pt/programas-rtp/index.php?p_id=19395&e_id&c_id=9&dif=tv&sms_ss=facebook&at_xt=4dd266aa4ad6c669%2C0&country=&cache=1

quinta-feira, 12 de maio de 2011

AVENIDA DA REPÚBLICA Nº 25



fotos "roubadas" do Forum Cidadania lx



Exmo. Senhor Provedor de Justiça
Juiz-Conselheiro Alfredo José de Sousa


Considerando o resultado final, à vista de todos (3ª e 4ª fotos do anexo avrep25iiii), do projecto de alterações/ampliação/demolição executado no prédio sito na Avenida da República, nº 25, o qual, objectivamente, não corresponde nem ao projecto aprovado em 2005 nem à licença de construção aprovada em reunião de CML de Julho de 2008, mas antes a projectos de alterações submetidos à CML durante a execução da obra, e aprovados apenas por despacho do respectivo Vereador, e não em reunião de CML como nos parece teria sido o procedimento correcto em virtude do edifício em causa constar do Inventário Municipal do Património (código 23.56);

Considerando que as alterações verificadas durante a execução da obra, que pela nova estética e pelos novos materiais agora visíveis - ampliações laterais, e em altura, corridas a envidraçado e não em tijolo e cantaria como constava do projecto aprovado em 2005 e 2008 (ver 2ª foto do mesmo anexo) - , contrariam claramente os pareceres feitos na altura das aprovações de 2005 e 2008 pelo Igespar e pelo Núcleo Residente da Estrutura Consultiva do PDM;

Considerando, finalmente, que todo o processo relativo a este edifício é de facto dúbio desde a sua génese (vide participação na sindicância da PGR aos serviços de urbanismo da CML em 2007);

Apresentamos queixa a V.Exa, Senhor Provedor, e aos serviços que tutela, com o desejo que a Provedoria de Justiça apure da legalidade e da transparência de todo o processo e que, no caso de se confirmarem as nossas objecções, proceda em conformidade, interpelando a CML a exigir junto do promotor, pelo menos, a reposição do projecto originalmente aprovado no que toca à estética e aos materiais verificados nas ampliações ora visíveis.


Segue junto informação que julgamos pertinente (anexos avrep25i e avrep25ii).


Com os melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Jorge Santos Silva, João Mineiro, Júlio Amorim e Luís Marques da Silva

terça-feira, 10 de maio de 2011

Família Real Portuguesa: S.A.R., DOM DUARTE OFERECEU AS ARMAS HISTÓRICAS DO...

Família Real Portuguesa: S.A.R., DOM DUARTE OFERECEU AS ARMAS HISTÓRICAS DO...: "São Tomé 06 de Maio (Lusa) - O Herdeiro do Trono Português, Dom Duarte Pio, ofereceu hoje ao Presidente da República de São Tomé e Príncipe,..."

ABATE DE ÁRVORES NA RUA DONA ESTEFÂNIA: PEDIDO DE ESCLARECIMENTO

Exmo. Sr. Vereador José Sá Fernandes


No seguimento do abate recente de 63 lódãos de médio e grande porte na Rua Dona Estefânia e imediações, aparentemente em bom estado fitossanitário, ainda que inclinadas e potencialmente fragilizadas, por força das podas mal feitas no decorrer dos últimos anos, somos a reclamar a apresentação pública do relatório, imaginamos que detalhado, do Laboratório de Patologia Vegetal Veríssimo de Almeida, que sustentou o abate de cada uma das 63 árvores.

O esclarecimento providenciado no site "Lisboa Verde" (http://lisboaverde.cm-lisboa.pt/index.php?id=3941&tx_ttnews[tt_news]=5960&tx_ttnews[backPid]=6812&cHash=cf54aa97b3), ainda que generoso, sobretudo se compararmos este abate com outros abates feitos num passado recente, não explica tudo.

Relembramos que é imperioso que a CML desenvolva e implemente um Regulamento claro e objectivo sobre os procedimentos de abate e substituição de árvores em Lisboa, mas que também defina claramente a intervenção do Laboratório Veríssimo de Almeida, as formas de poda, quem arranca os cotos, de onde vêm os novos especímenes e, sobretudo, a forma mais lesta e directa de sensibilização da opinião pública acerca das várias práticas, que desejamos boas, levadas a cabo pelos Espaços Verdes.


Na expectativa, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos.


Paulo Ferrero, Luís Marques da Silva, Júlio Amorim e Pedro Janarra

Costa de Caparica... Mais betão.



Projecto de uma estrada que passará por cima de hortas e de campos da Costa de Caparica:
Numa altura em que devemos racionaliar os terrenos agrícolas, mais progresso deste género e nos moldes que todos já percebemos não servirem nem os intresses económicos nacionais nem a sustentabilidade do território?
Servirão estes terrenos o propósito de construir uma frente urbana de luxo, prolongamento da vulgarmente denominada "Avenida das Torres", projecto idealizado há mais de 40 anos e que foi sucessivamente posto de lado por encarnar o que de pior há em termos ecológicos e ambientais?
Neste momento voltou o interesse pelo projecto e o apetite especulador, mal disfarçado sob a capa de uma obra de cariz social, numa tentativa patética de diminuir o impacto na opinião pública, irá conseguir os seus propósitos?
Interesses e mais valias para quem?